O cardeal patriarca de Lisboa defendeu que a Quaresma é um tempo que «convida a viver na humildade e na confiança»
O cardeal patriarca de Lisboa defendeu que a Quaresma é um tempo que «convida a viver na humildade e na confiança»«Que lugar damos a Deus na nossa vida? Vivemos como Ele quer?, questionou o cardeal patriarca na homilia da Eucaristia de quarta-feira de Cinzas. «Só assim lhe daremos glória, defendeu. José Policarpo salientou que «a primeira manifestação da humildade na verdade, é reconhecermos que somos pecadores, a realidade e o realismo do pecado na nossa vida. a Palavra de Deus e a Igreja ajudam o crente a reconhecer o pecado na sua vida, com coragem e humildade.
Um outro caminho para enfrentarmos a verdade do pecado é a «importância que damos àquilo que Deus pede a cada um de nós. Para o purpurado, «a vida da fé é uma aliança de amor e, por isso, pode ser vivida na confiança da aliança de amor entre cada um e Deus. «Não fazer tudo para discernir e perceber a vontade de Deus a nosso respeito ou não querer segui-l’O, na obediência da fé, é uma infidelidade de amor, o quebrar da aliança que, em Jesus Cristo, Ele selou connosco de forma definitiva, considerou.
Quaresma é tempo de penitência e de conversão e «exige que ponhamos o coração onde Deus tem o Seu a nosso respeito e que não nos percamos na materialidade das coisas do mundo, criticou. a prática do bem para Deus ver e não para os homens louvarem é outra das tarefas. « a esmola, o jejum, a oração, devem passar-se entre nós e Deus, realçou o patriarca. Neste caminho, se for feito «com fé e humildade, podemos confiar que o Senhor nos salva e nos conduzirá à plenitude da vida. É este o caminho a percorrer nos 40 dias até à Páscoa.