Violações dos direitos humanos no Sri Lanka não são investigadas e os autores permanecem impunes. Opositores políticos e jornalistas são vítimas de detenções ilegais, denuncia a amnistia Internacional
Violações dos direitos humanos no Sri Lanka não são investigadas e os autores permanecem impunes. Opositores políticos e jornalistas são vítimas de detenções ilegais, denuncia a amnistia InternacionalCentenas de pessoas são detidas no âmbito de processos arbitrários, ilegais, e muitas vezes secretos no Sri Lanka. Estão sujeitos à tortura e a execuções extrajudiciárias. Estes problemas assim como os desaparecimentos forçados são frequentes neste país que viveu um conflito de várias décadas. as violações dos direitos humanos não são investigadas e os autores permanecem impunes, denuncia a amnistia Internacional (aI), num comunicado divulgado hoje. De acordo com a legislação anti-terrorista, as autoridades podem proceder à detenção de cidadãos sem provas e mantê-los prisioneiros sem os julgar nem sequer os inculpar durante longos períodos de tempo. Durante muitos anos, o governo do Sri Lanka justificava a existência de tais leis com a necessidade de combater os rebeldes Tigres Tamil. O grupo cometeu graves crimes mas tal não desculpa os maus tratamentos de que são vítimas os detidos, defende a aI, organização para a defesa dos direitos humanos. as autoridades detêm não só pessoas que constituem, segundo elas, uma ameaça à segurança mas também parentes e colegas das mesmas. Os opositores políticos e jornalistas também sofrem com esta prática. Desde outubro de 2011, mais de 30 pessoas foram «raptadas ou submetidas a detenções semelhantes ao rapto.