Só no Bangladesh, são cerca de 700 mil. Mas, no mundo, são mais de 250 milhões. Mais pobres entre os mais pobres, as crianças da rua vivem completamente marginalizadas, trabalham e dormem na rua e nas estradas
Só no Bangladesh, são cerca de 700 mil. Mas, no mundo, são mais de 250 milhões. Mais pobres entre os mais pobres, as crianças da rua vivem completamente marginalizadas, trabalham e dormem na rua e nas estradasOs dados são fornecidos pela organização não governamental espanhola PaN, que opera no Bangladesh, desde 2002. a sua ação está orientada para a recuperação destas vítimas da sociedade, financiando e coordenando centros de acolhimento que hospedam e dão formação a estes jovens de tenra idade.organizam cursos de corte e costura, jogos e outras atividades, além aulas de alfabetização, teatro e música. aos mais crescidos são ministrados cursos de formação profissional. Graças a estes centros, as crianças da rua voltam a ser crianças. Prevê-se que, em 2014, no Bangladesh, as crianças da rua chegam a 1,1 milhões. Na capital Dhaka, cerca de 60 por cento destas crianças, meninos e meninas, vegetam pelas ruas e estradas em busca de um pouco de comida e dormem nos passeios. a maioria, à volta de 80 por cento, são meninos, mas a situação das meninas é mais grave, sujeitas como estão à pressão e ao estigma da prostituição, além da violência sexual. Muitas destas crianças abandonam as suas famílias porque são maltratadas. a organização PaN propõe-se recuperar lentamente estas crianças, restituindo-lhes a dignidade e instrumentos para poderem sair da situação degradada em que se encontram. a organização opera a nível internacional, em 68 países e promove programas de desenvolvimento em 50 países da Ásia, África e américa Latina, refere a agência Fides. Empenhada em reduzir a pobreza infantil, a sua ação concentra-se junto das crianças da rua, concentrando-se na recuperação psico-social e afetiva dos menores, facilitando o seu acesso à instrução. Desde a sua fundação, já prestou assistência a mais de 1,5 milhões de meninos e meninas, assim como às suas famílias e, indiretamente, a mais de nove milhões de pessoas.