Tal como a luz nos permite ver claramente o mundo à nossa volta, devemos também ajudar as pessoas a verem e a reconhecerem Deus nas suas vidas
Tal como a luz nos permite ver claramente o mundo à nossa volta, devemos também ajudar as pessoas a verem e a reconhecerem Deus nas suas vidasEu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. (João 8:12)Meditação a Bíblia está cheia de antónimos, ou seja, palavras opostas: hoje o evangelho fala-nos da luz e das trevas. Outros antónimos incluem vida e morte, pecado e graça, antigo e novo, justo e pecador, doente e são, entre outros. Jesus também usou muitas palavras que são sinónimos de Deus: amor, bondade, serviço, família, misericórdia, abundância, consolação, humildade. Ou seja, ao assumir todas estas qualidades, Jesus torna-se luz para as trevas do nosso egoísmo, da nossa incoerência e teimosia em vivermos por vezes separados de Deus e do próximo. Na liturgia pascal dizemos que a Luz de Cristo ilumina a terra inteira, mas a verdade é que ainda há imensas trevas que condenam muita gente à morte, à dor, ao desespero e à solidão. E nós próprios somos, por vezes, causa de trevas para o próximo por causa do que dizemos ou fazemos. Neste contexto, é importante termos consciência da necessidade da conversão continua, não só neste tempo da Quaresma, mas no quotidiano da nossa vida. Converter-se significa também viver na luz para sermos luz que ilumina a vida de todos à nossa volta. Tal como a luz nos permite ver claramente o mundo à nossa volta, seja a luz solar, seja a luz criada pela eletricidade, devemos também ajudar as pessoas a verem e a reconhecerem Deus nas suas vidas. Mas primeiro devemos deixar que Jesus seja a nossa própria luz, deixar que ele elimine as trevas causadas pelo nosso pecado, o qual é nada mais nada menos que viver afastados de Deus. açãoConsigo ser luz para os outros?