Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas impõe a retirada «imediata e sem condições» dos rebeldes huzíes que integram as instituições do Estado e exige a libertação dos ex-governantes detidos 
Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas impõe a retirada «imediata e sem condições» dos rebeldes huzíes que integram as instituições do Estado e exige a libertação dos ex-governantes detidos Os membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram, por unanimidade, uma resolução que exige a retirada imediata e sem restrições dos rebeldes huzíes das instituições estatais do Iémen. No documento, são ainda condenadas as ações unilaterais promovidas pelos insurgentes para dissolver o Parlamento e apoderar-se dos organismos do governo. a resolução, que ficou com uma redação diferente da que desejavam os países do Golfo, não prevê o uso da força e pede também a todos os partidos iemenitas que cessem com as hostilidades contra a população e as autoridades legítimas do Iémen, para que seja possível chegar ao diálogo, com a mediação do enviado da ONU, Jamal Benomar. Por fim, e como parte da normalização da situação na capital e em todas as províncias afetadas, o Conselho de Segurança apela à libertação do Presidente demissionário, abd Rabbo Mansour Hadi, do primeiro-ministro Khaled Bahah, e de todos os membros do governo que se encontram em prisão domiciliária. a 6 de fevereiro, depois de duas semanas em que o país esteve sem governo, os rebeldes huzíes anunciaram a dissolução do Parlamento, que viria a ser substituído por um Conselho Nacional de 551 membros e por um Conselho Presidencial com cinco elementos, refere a agência Misna.