Vários artistas vão atuar no palco do evento «Parar o ébola e construir para o futuro». O espetáculo vai realizar-se para recolher fundos que permitam ajudar no combate ao ébola e «ajudar a alertar consciências» para esta doença
Vários artistas vão atuar no palco do evento «Parar o ébola e construir para o futuro». O espetáculo vai realizar-se para recolher fundos que permitam ajudar no combate ao ébola e «ajudar a alertar consciências» para esta doença O concerto Parar o Ébola e construir para o futuro realiza-se esta segunda-feira, 2 de março, na assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa. Representantes de todo o mundo deverão assistir ao evento organizado pelos governantes de São Tomé e Príncipe, da Serra Leoa e diferentes entidades humanitárias. Vários artistas vão desfilar no palco do evento, que deve angariar apoios para as vítimas do surto que afetou severamente a África Ocidental.
Em declarações à Rádio ONU, Carlos agostinho das Neves, embaixador são-tomense junto das Nações Unidas, explicou porque está envolvido nesta iniciativa: como país africano e próximo daquela região mais afetada pelo Ébola deveríamos fazer qualquer coisa para ajudar os países mais afetados: a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné Cinacri. Nós, como vizinhos, também corremos o risco de sofrer imenso com aquilo que aconteceu nesses países, não só do ponto de vista económico e social.
Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, e Sam Kutesa, presidente da assembleia-Geral, participam no evento que, segundo o diplomata são-tomense, deve ajudar a alertar consciências. Falando do que se espera em ofertas, Carlos agostinho das Neves afirmou que tudo o que seja ajuda será útil, mas destacou as necessidades dos órfãos, de infraestruturas e de equipamento médico.