Os novos desafios que se colocam aos institutos missionários perante as necessidades da Igreja diocesana em Portugal estão a ser debatidos em Fátima, por iniciativa do IMaG
Os novos desafios que se colocam aos institutos missionários perante as necessidades da Igreja diocesana em Portugal estão a ser debatidos em Fátima, por iniciativa do IMaG a redescoberta da missão na Igreja diocesana em Portugal e o tipo de presença que ela exige’ aos institutos religiosos estiveram em debate na manhã desta quarta-feira, 29 de abril, na assembleia ordinária do IMaG (Institutos Missionários ad Gentes), que se realizou em Fátima. Queremos saber que papel têm os institutos missionários ad gentes e que funções deviam ter nas igrejas diocesanas. Se Portugal é uma terra de missão, faz sentido procurar saber que tipo de presença a Igreja diocesana precisa dos institutos, que sempre prepararam missionários para enviar para fora, explicou o padre antónio Fernandes, presidente do IMaG. Neste sentido, foram convidados três bispos, para partilharem as suas experiências com os representantes dos institutos, a partir de três temas base: o primeiro anúncio, a relação da igreja particular com os institutos missionários ad gentes e a vida concreta nas paróquias. Este testemunho de comunhão entre os vários institutos e as igrejas locais é importantíssimo para que todos nos sintamos discípulos missionários do único missionário que é Cristo, sublinhou o bispo de Bragança-Miranda, José Cordeiro. Para o prelado, a gramática de proximidade de que tanto se fala na Igreja, não é só estar junto das pessoas e as pessoas junto dos agentes pastorais. É preciso que as pessoas estejam junto de Cristo e tenham Cristo no coração. E que nós sejamos os mediadores, os portadores desta alegria, desta confiança e desta esperança. E esta Igreja em saída que o Papa nos interpela seja cada vez mais uma realidade entre nós, acrescentou.