a fome destabiliza cada vez mais o continente africano, adverte o director do Programa Mundial de alimentação das Nações Unidas.
a fome destabiliza cada vez mais o continente africano, adverte o director do Programa Mundial de alimentação das Nações Unidas.
James Morris disse às Nações Unidas (ONU) que os contínuos conflitos armados na África subsariana estão a dificultar os esforços do Programa Mundial de alimentação (PMa) para alimentar 43 milhões de pessoas no continente.
a falta de alimentos pode levar à migração das áreas rurais e destabilizar os habitantes das aldeias e as tribos, acrescentou Morris. Criticou também os líderes mundiais por não fazer maiores esforços para reduzir a fome, dando continuidade às promessas públicas.
Morris acusa a pobreza, os conflitos, a sida, a seca e a má governação de ser as principais causas da crise alimentar vivida no continente africano. actualmente são 43 milhões que o PM a tenta alimentar, o dobro dos africanos que se acolhiam a estes projectos de ajuda em 1995.
Há cerca de 852 milhões de pessoas a sofrer a fome cada ano, disse Morris, apesar de uma redução a metade da fome no mundo ser um dos Objectivos do Milénio.
a competição por escassos recursos em ambientes frágeis pode causar instabilidade, disse Morris. Vimos este problema durante décadas não só no Sudão, mas na Mauritânia, Senegal e também em outros países. Foi um dos primeiros avisos no Níger, o momento em que começou a instabilidade entre os pastores nómadas e os habitantes das aldeias.
Só 18 dos líderes mundiais referiram o problema da fome nos mais de 170 discursos que foram feitos na Cimeira do Desenvolvimento Mundial da ONU que decorreu em Setembro, disse Morris. Lançou também o apelo para um novo sistema de alerta, de modo a prevenir os líderes dos perigos da fome, fazendo um melhor planeamento para os tempos de escassez e dando mais atenção à manutenção de reservas adequadas de alimentos.
a falta de alimentos pode levar à migração das áreas rurais e destabilizar os habitantes das aldeias e as tribos, acrescentou Morris. Criticou também os líderes mundiais por não fazer maiores esforços para reduzir a fome, dando continuidade às promessas públicas.
Morris acusa a pobreza, os conflitos, a sida, a seca e a má governação de ser as principais causas da crise alimentar vivida no continente africano. actualmente são 43 milhões que o PM a tenta alimentar, o dobro dos africanos que se acolhiam a estes projectos de ajuda em 1995.
Há cerca de 852 milhões de pessoas a sofrer a fome cada ano, disse Morris, apesar de uma redução a metade da fome no mundo ser um dos Objectivos do Milénio.
a competição por escassos recursos em ambientes frágeis pode causar instabilidade, disse Morris. Vimos este problema durante décadas não só no Sudão, mas na Mauritânia, Senegal e também em outros países. Foi um dos primeiros avisos no Níger, o momento em que começou a instabilidade entre os pastores nómadas e os habitantes das aldeias.
Só 18 dos líderes mundiais referiram o problema da fome nos mais de 170 discursos que foram feitos na Cimeira do Desenvolvimento Mundial da ONU que decorreu em Setembro, disse Morris. Lançou também o apelo para um novo sistema de alerta, de modo a prevenir os líderes dos perigos da fome, fazendo um melhor planeamento para os tempos de escassez e dando mais atenção à manutenção de reservas adequadas de alimentos.