activistas dos direitos humanos procuram uma investigação independente depois de uma operação policial egípcia ter invadido um campo de refugiados que se manifestavam, deixando mais de 20 mortos.
activistas dos direitos humanos procuram uma investigação independente depois de uma operação policial egípcia ter invadido um campo de refugiados que se manifestavam, deixando mais de 20 mortos. “O número de mortos sugere que a polícia actuou com extrema brutalidade”, disse o Observatório dos Direitos Humanos (HRW). O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Kofi annan, disse que as mortes são “uma tragédia Terrível que não pode ser justificada”.
Milhares de polícias armados de bastões e canhões de água entraram no campo na manhã de sexta-feira. Os sudaneses tinham-se instalado neste campo, às portas dos escritórios da ONU, em Setembro, exigindo que a agência para os refugiados os levasse a um terceiro país com melhores condições.
Segundo as últimas informações do Cairo, contam-se 25 mortos, muitos são crianças. as autoridades egípcias dizem que 74 polícias ficaram feridos.
O ministro do interior disse a fuga descontrolada fez com que se pisassem uns aos outros, daí os mortos e feridos. Também acusou os líderes dos imigrantes de incitar ataques contra a polícia.
Segundo as testemunhas, alguns refugiados permaneceram, desafiando as autoridades, enquanto outros fugiram. Os imigrantes, incluindo mulheres e crianças, foram arrastados para os autocarros, deixando roupas e tendas para trás.
Os activistas dos direitos humanos exigem uma investigação independente aos factos para apurar as responsabilidades.