a União africana condenou fortemente a recente escalada de ataques dos rebeldes e da Milícia arab Janjawid na parte ocidental de Darfur, exigindo que os violentos sejam imediatamente desarmados.
a União africana condenou fortemente a recente escalada de ataques dos rebeldes e da Milícia arab Janjawid na parte ocidental de Darfur, exigindo que os violentos sejam imediatamente desarmados. ” a situação, especialmente nas últimas duas semanas, que continua a deteriorar a segurança, é provocada principalmente por elementos do Exército Sudanês da Libertação (ESL)”, disse Baba Gana Kingibe, chefe da missão da União africana (Ua) no Sudão.
O governo sudanês, disse Kingibe, tem que “dar passos imediatos, credíveis e vigorosos” para desarmar a Milícia. ” a Milícia continua a queimar, matar e violar cada vez mais”. Porém, reconhece que o exército tem mostrado capacidade de controlo, mesmo em situações em que foram claramente provocados, fazendo alusão aos recentes ataques do ESL na Shearia a 16 de Janeiro e em Golo a 23 de Janeiro.
ambos os ataques na região montanhosa de Jebel Marra, resultaram em muitas vítimas mortais e consequente deslocamento forçado dos habitantes, levando a represálias imediatas por parte de Milícia. “Estas represálias, de facto, provocaram ainda mais vítimas, muitas delas habitantes inocentes e desarmados”, acrescentou Kingibe.
Também aumentaram os ataques e abusos dirigidos ao pessoal da U a e das agências humanitárias. Citou um ataque contra soldados de paz senegaleses a 26 de Janeiro em que as milícias mataram um soldado, deixaram outros 10 feridos e levaram equipamento com eles. “Estas violações, seja pelo ELS, pelas milícias ou mesmo por parte das forças governamentais, não devem ser toleradas pois afectam o já frágil cessar-fogo”.
Kingibe apelou às várias partes envolvidas no conflito para que cessem as hostilidades. Na passada quarta-feira, os trabalhadores humanitários calcularam em 70 mil as pessoas deslocadas devido à violência.