Movimentos de defesa da vida querem ver outras questões colocadas no eventual referendo sobre a lei da procriação medicamente assistida. Conferência Episcopal discute cultura da vida.
Movimentos de defesa da vida querem ver outras questões colocadas no eventual referendo sobre a lei da procriação medicamente assistida. Conferência Episcopal discute cultura da vida. Os movimentos de cristãos leigos que estão a promover um abaixo-assinado para obrigar o parlamento a discutir um eventual referendo sobre a lei da procriação medicamente assistida já têm 40 mil das 75 mil assinaturas necessárias.
Reunidos em Fátima com a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) em Fátima, os movimentos de defesa da vida pretendem que sejam colocadas questões aos portugueses neste referendo. Nomeadamente se concordam que “que a lei permita a criação de embriões humanos em número superior àquele que deva ser transferido para a mãe, imediatamente e de uma só vez” e se aceitam que a lei permita “a geração de um filho sem um pai e uma mãe biológicos unidos entre si por uma relação estável”. Outra questão que pretendem ver referenciada é se estão de acordo que a lei “admita o recurso à maternidade de substituição, permitindo a gestação no útero de uma mulher de um filho que não é biologicamente seu”.
O porta voz da CEP e bispo auxiliar de Lisboa, Carlos azevedo considera que o texto da lei, ainda em preparação “é altamente ofensivo para a dignidade humana do embrião”, nomeadamente ao permitir que o embrião “seja utilizado para investigação científica”, embora para finalidades terapêuticas.
a defesa da vida, entretanto, vai estar em destaque já na próxima reunião da assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, a decorrer em Fátima de 24 a 27 de abril. Será discutido um “programa sobre a cultura da vida”, a desenvolver em cada diocese. Nota-se ” frisou o prelado – que “a gente mais nova tem uma consciência moral débil e adulterada, sendo necessário formar as novas gerações”.