O turismo a nível mundial poderá registar perdas entre mil milhões a um bilião de euros e o corte entre 100 a 200 milhões de empregos devido ao impacto da pandemia nas atividades direta ou indiretamente ligadas ao setor, segundo o mais recente relatório da Confederação das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês).
De acordo com o documento, Portugal surge entre os países considerados “destinos populares de turismo”, ao lado do parceiro europeu Croácia e da caribenha República Dominicana, com perdas estimadas em seis por cento do Produto Interno Bruto (PIB), e figura no quarto lugar dos 15 países mais afetados pela Covid-19 no turismo, prevendo um cenário moderado.
Num cenário mais dramático, em que a crise pode agravar-se caso o país seja excluído das listas de países considerados seguros, como já aconteceu com a Áustria e ainda pode acontecer com o Reino Unido, a quebra de rendimentos pode atingir os 15 por cento do PIB nacional.
Esta semana a União Europeia recomendou a abertura das fronteiras internas inclusive a cidadãos de 15 países terceiros ou externos ao bloco e ao espaço Schengen, mas cada país possa restringir individualmente a entrada de visitantes estrangeiros de acordo com critérios de segurança epidemiológica.