Moçambique formação
Foto: 'Vida ONG'

Quinze mulheres moçambicanas em idade fértil tiveram acesso a informação dedicada à prevenção da Covid-19, e também sobre a alimentação dos bebés e crianças, nomeadamente sobre a importância do aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até aos seis meses, e à alimentação complementar até aos 59 meses.

Esta informação chegou até estas mulheres através de duas ativistas do ‘Gabinete de Segurança Alimentar e Nutricional da União das Associações Agrárias de Matutuíne’ (UAAMAT). O encontro teve lugar em Gueveza, no extremo sudoeste do distrito de Matutuíne, em Moçambique, e foi o primeiro de seis. Além de Gueveza, estes momentos vão realizar-se também em Machangulo. Ambas as áreas são bastante isoladas e de difícil acesso.

A estes encontros somam-se outras ações no âmbito do projeto designado ‘O nosso futuro é hoje: fortalecimento da resiliência alimentar e ambiental das comunidades vulneráveis do distrito de Matutuine’. Este programa encontra-se a ser implementado pela ‘Vida’, uma organização não-governamental portuguesa, com o apoio do ‘Camões – Instituto da Cooperação e da Língua’ e da organização ‘Ayuda en acción’.

Outra das ações concretizadas esteve relacionada com práticas rurais. No terreno agrícola da ‘Associação de Camponeses de Gueveza’ a organização ‘Vida’ plantou árvores de fruto, juntamente com os locais. “No total, foram entregues 12 limoeiros, 12 goiabeiras e sete papaieiras. Previamente, os camponeses tinham preparado as covas de acordo as técnicas de agroecologia, através da introdução de matéria orgânica para enriquecer o solo”, descreve a organização portuguesa ‘Vida’, fundada em 1992 e sediada em Almada.