A Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), sediada em Lisboa, encontra-se a apoiar um estudo em Luanda, a capital de Angola. O estudo em causa está a ser desenvolvido pelo Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA), tem lugar na Maternidade Lucrécia Paim, em Luanda, e incide sobre o risco de transmissão de SARS CoV-2 de mãe para filho.
Com o nome “Estudo SARS CoV-2 em parturientes da Maternidade Lucrécia Paim e o risco de transmissão vertical”, o trabalho de investigação teve início no passado dia 1 de janeiro de 2021, e deverá prolongar-se ao longo dos próximos três meses. O estudo tem assim como objetivo “perceber se o vírus se transmite por via intrauterina e durante a amamentação”, explicam os serviços de comunicação da Gulbenkian.
A Maternidade Lucrécia Paim é a “maior maternidade angolana”, onde “nascem em média 80 crianças por dia”. A Gulbenkian tem em curso, nesta maternidade, um “projeto de apoio à saúde neonatal que, além da formação de recursos humanos, apoia o funcionamento da unidade de cuidados especiais do recém-nascido”. O CISA foi fundado em 2007, numa parceria que envolveu a FCG, o Instituo Camões, o Ministério da Saúde de Angola e o Governo Provincial do Bengo.