Os padres italianos Giovanni Viscardi e Giovanni Berté chegaram a África do Sul a 10 de março de 1971, provenientes de países onde trabalhavam anteriormente – a Tanzânia e o Quénia – respetivamente. A primeira missão foi em Point Relief. A evangelização na África do Sul tomou depois dois rumos – a rural e a urbana.
O símbolo da evangelização rural foi Damesfontein (1972-2009), através da criação de pequenas comunidades, de acompanhamento espiritual, da formação de líderes e catequistas, da promoção humana, centrada, sobretudo, na área da saúde e educação. A evangelização urbana começou em 1991, com uma equipa de quatro missionários na vasta zona de Newcastle, na província de Kwa-Zulu-Natal, tendo contribuído ativamente na preparação de uma nova África do Sul, inaugurada por Nelson Mandela, a 27 de abril de 1994. Também neste contexto urbano, a evangelização centrou-se muito na formação de líderes dos setores citadinos e de catequistas, quer para paróquias, quer para outros contextos urbanos.
Sendo a Consolata um instituo missionário, em consonância com a evangelização, existem outros setores importantes, incluindo a animação missionária e vocacional. Em 1995, os missionários da Consolata iniciaram uma presença na diocese de Pretória, com o objetivo de dar um sabor e entusiasmo mais missionário à igreja local, acolhendo também jovens interessados na vocação missionária. Em 2004, os missionários da Consolata abriram uma presença no coração social e político do país – Daveyton.
Apesar do instituto ainda não ter vocações locais, foi aberto em Durban um seminário teológico internacional a 1 de setembro de 2008, com seminaristas provenientes de vários países. É precisamente num país vizinho da África do Sul – Eswatini, antiga Suazilândia – que José Ponce de León, missionário da Consolata argentino, é desde 2013 bispo na diocese de Manzini. Que esta nação africana faça parte das orações dos cristãos.
Texto: Álvaro Pacheco, missionário da Consolata