A cidade de Marabá, no Pará (Brasil), está a viver “momentos difíceis devido às cheias dos rios Itacaiúnas e Tocantins”, referem os serviços de comunicação do Vaticano. A solidariedade está a chegar às vítimas através dos governos estadual e municipal, da Defesa Civil, exército, corpo de bombeiros, secretaria de assistência social, Igreja Católica e Organizações Não-governamentais (ONG).
Estas diferentes entidades estão a ajudar as vítimas através da construção de abrigos, e do realojamento de pessoas e dos seus pertences para locais seguros, onde é fornecida alimentação, água potável, roupas, cobertores, colchonetes e outros apoios. A diocese de Marabá tem em curso os seus projetos sociais como “Santa Dulce dos pobres” e a “A fome tem pressa”. Além destes, outros grupos estão a solidarizar-se com as vítimas das enchentes.
Apesar de todo esforço e solidariedade, os serviços de comunicação do Vaticano afirmam que o apoio que está a ser prestado “não é o suficiente”. “Sabemos que ainda existem muitas famílias nas pequenas comunidades nas periferias da cidade, assim como nas zonas ribeirinhas, que estão isoladas e que ainda não estão identificadas. Essas, além de perderem as suas casas e pertences, perderam também toda plantação”, lê-se no portal Vatican News.
Face a este drama estão em curso campanhas de angariação de fundos. “Todo a verba que chegar será destinada à compra de alimentos e outras necessidades para as famílias desalojadas por causa das chuvas”, referem os promotores da ação. Através desta iniciativa pretende-se criar uma união “com o povo sofredor e com todas as pessoas, entidades, governos que ajudam” as vítimas da catástrofe.