Os danos causados pelo ciclone Gombe, em Moçambique, fazem-se “sentir intensamente”, refere a Helpo, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, que leva a cabo diversos projetos naquele país africano.
Segundo o organismo português, só na Ilha de Moçambique, “foram contabilizadas cerca de 7 mil famílias afetadas, mais de 3500 habitações totalmente ou parcialmente destruídas, e contam-se cerca de 13 mil alunos sem possibilidade de continuarem a estudar, na sequência da destruição de 100 salas de aula”. De acordo com a ONGD, esta “situação agrava-se com a escassez de acesso a água potável, a destruição de postos de saúde, as falhas na energia elétrica e as vias rodoviárias intransitáveis”.
Com o objetivo de ajudar as vítimas do ciclone, “45 colaboradores das escolinhas apoiadas pela Helpo na Ilha de Moçambique receberam kits de roupa para criança”. O objetivo é, “aos poucos, apoiar as pessoas que sofreram com este desastre natural”, refere a organização. A Helpo está presente na Ilha de Moçambique desde 2009. A ONGD expressa o seu agradecimento à Galp, à Fundação Galp e a toda a equipa da organização em Moçambique, que trabalham em prol do bem-estar daquela população.