Um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter (num máximo de dez) causou a morte a 1.700 pessoas na Turquia e na Síria, na madrugada desta segunda-feira, 6 de fevereiro, segundo o último balanço das autoridades, sendo que diversos organismos internacionais afirmam que poderão existir 10 mil vítimas mortais.
O Santo Padre manifestou já a sua preocupação em relação à tragédia. “O Papa Francisco ficou profundamente entristecido ao saber da enorme perda de vidas causada pelo terramoto na área do sudeste da Turquia e envia a garantia da sua proximidade espiritual a todos os afetados”, lê-se numa nota divulgada pelo Vaticano.
Antoine Audo, bispo de Alepo dos Caldeus, refere que “nunca” tinha vivido uma situação semelhante. “Estávamos no terceiro andar, o medo era enorme e agora todas as pessoas estão na rua, ao frio e à chuva (…) Esta noite vamos dormir à entrada da casa episcopal ou noutro lugar, veremos o que fazer. Existe um grande medo, há estragos por toda parte, até na catedral. As bibliotecas estão destruídas, as casas desabaram. É uma situação apocalíptica”, disse ao portal de notícias do Vaticano.
A Cáritas Europa manifestou a sua solidariedade às vítimas, afirmando estar “pronta” para ajudar que está a sofrer com a catástrofe. A confederação internacional da Cáritas afirmou estar a “reunir informações” para organizar a resposta humanitária à tragédia, tendo procedido à criação de uma página online para a angariação de ofertas.