“Milhares de pessoas morrerão com a falta de água, energia, comida e medicamentos” em Gaza, disse Martin Griffiths, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários. Segundo os serviços de comunicação das Nações Unidas, em Gaza “há dificuldades de acesso à saúde, água e saneamento colocando serviços à beira do colapso e agravando a insegurança alimentar”.
“Todos os hospitais da região contam com reservas de combustível para colocar em funcionamento geradores de reserva, durante poucas horas. O não funcionamento desses aparelhos colocaria em risco imediato a vida de milhares de pacientes”, refere a Organização das Nações Unidas.
No último domingo, 15 de outubro, o Papa Francisco apelou, a partir do Vaticano, à libertação de reféns israelitas, pelo Hamas, e à criação de corredores humanitários para ajudar a população de Gaza, “onde é urgente e necessário garantir corredores humanitários e socorrer toda a população”.
Informações deste domingo, 15, do Ministério da Saúde palestiniano, indicam que o número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 2.329. Há mais de 9 mil feridos. Em Israel registam-se 1.400 mortos. Na sua comunicação, o Santo Padre fez ainda referência à crise em Nagorno-Karabakh, entre o Azerbaijão e a Arménia. O Papa lembrou a situação “grave” em que se encontram as pessoas deslocadas, e recordou ainda as vítimas da guerra na Ucrânia.