Foto: Vatican Media

O Papa Francisco presidiu na manhã deste domingo, 20 de outubro, na Praça de São Pedro, em Roma, à Eucaristia onde foram canonizados os 11 Mártires de Damasco, assim como José Allamano, fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata, Elena Guerra, conhecida como a “Apóstola do Espírito Santo”, e Marie-Léonie Paradis, fundadora das Pequenas Irmãs da Sagrada Família.

Na homilia desta celebração, o Papa Francisco disse que a humanidade não deve procurar o poder, mas antes colocar em prática uma atitude de serviço para com os outros. “O serviço é o estilo de vida cristão. Não se trata de uma lista de coisas a fazer, como se, uma vez realizadas, pudéssemos considerar terminado o nosso turno. Quem serve com amor não diz: ‘agora toca a outro’. Este é um pensamento de empregados, não de testemunhas. O serviço nasce do amor e o amor não conhece fronteiras, não faz cálculos, mas gasta-se e dá-se. O amor não se limita a produzir para ter resultados, nem é uma prestação ocasional; é sim algo que nasce do coração, um coração renovado pelo amor e no amor. Quando aprendemos a servir, cada gesto de atenção e cuidado, cada expressão de ternura, cada obra de misericórdia torna-se um reflexo do amor de Deus. E assim todos nós – e cada um de nós – continuamos a obra de Jesus no mundo.”

Neste contexto, o Papa recordou todos os que são canonizados neste domingo. “Ao longo da história conturbada da humanidade, foram servos fiéis, homens e mulheres que serviram no martírio e na alegria, como o irmão Manuel Ruiz Lopez e seus companheiros”, conhecidos como os Mártires de Damasco. Segundo o Papa, estes mártires tratam-se de “sacerdotes e consagradas fervorosos, e fervorosos de paixão, da paixão missionária, como o padre José Allamano, a irmã Paradis Marie-Léonie e a irmã Elena Guerra”.

O Papa destaca que estes novos santos viveram o estilo de Jesus, isto é, “o serviço” para com os outros. O Santo Padre afirmou que a fé e o apostolado “não alimentaram” naqueles que hoje são canonizados “desejos mundanos e avidez de poder”. Em vez disso, aqueles que neste domingo ‘sobem aos altares’, fizeram-se “servidores dos seus irmãos, criativos em fazer o bem, firmes nas dificuldades, generosos até ao fim”. “Supliquemos com confiança a sua intercessão, para que também nós possamos seguir Cristo, segui-lo no serviço, e tornarmo-nos testemunhas de esperança para o mundo”, pediu o Papa Francisco.

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